IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS DA ADORAÇÃO
A origem da família
Estudo nº 01
INTRODUÇÃO
Estudar sobre o valor da família é de muita importância
para nós, pois, de uma forma ou de outra, nascemos numa família. Com exceção
daqueles que são fruto da marginalidade, cada um de nós vem de uma família,
seja pobre ou rica, desconhecida ou famosa, pequena ou grande, evangélica ou
não. A família é a base de nossa vivência. Dela nascemos e dela dependemos na
maior parte da existência. Isso é plano de Deus. Meditemos um pouco sobre o assunto.
Conceito de família
Designa-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco ou não entre si e vivem na mesma casa formando um lar. Uma família tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimônio ou união de fato, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar.
Devemos lembrar que um filho(a) ao se casar automaticamente constituí uma outra família, salvo apenas por pai e mãe que assim como os avós que são os patriarcas e as matriarcas independente da distancia ou seio familiar são definidos como família por direito adquirido, sendo assim o restante se considerando apenas como parente ou agregado
1. PROJETO DE DEUS PARA A FAMÍLIA
A família é uma instituição divina. Ela é tão importante,
que foi criada antes da Igreja, antes do Estado, antes da nação. Deus não fez o
homem para viver na solidão, viver sozinho. Quando acabou de criar o homem,
Adão, o Senhor disse: "Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma
adjutora, que esteja como diante dele" (Gn 2.18). Deus tinha em mente a
constituição da família, mas esta não está completa só com o casal. Por isso, o
Senhor previu a procriação, dizendo: "Crescei e multiplicai-vos e enchei a
terra (Gn 1.27-28). Fica mais clara a
origem da família, quando lemos: "Portanto, deixará o homem seu pai e
e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só carne" (Gn 2.24).
"O homem" aí é o filho, nascido de pai e mãe. Deus fez a família para
que o homem não vivesse na solidão (Sl 68.6; 113.9).
2. O QUE VENHA SER UM LAR?
2.1. CONCEITO
Lar (s.) é uma forma especial de se definir
a casa
ou os assuntos relacionados a ela, como a convivência com a família
e os vizinhos.
"Lar" pode ter uma conotação sentimental
ou carinhosa. Existe uma expressão popular que diz: "lar, doce
lar".
A palavra lar vem de lar e (Latim), significando,
etimologicamente, " a parte da cozinha onde se acende o fogo";
"a família"(fig.). Certamente, isso dá ideia de lugar íntimo,
aconchegante. Daí, vem a palavra "lareira", onde a família se reunia
para conversar, ao redor do fogo, principalmente nas noites e dias frios.
Podemos dizer que o lar é o ambiente em que convive uma família. Hoje, a TV tem
prejudicado a reunião da família. É um verdadeiro "altar". É casa da
família, local onde há harmonia, onde as pessoas vivem e sentem-se bem.
2.2. UM LAR E SUAS CONDIÇÕES
Um lar não é apenas uma casa, uma construção. Alguém pode
morar numa pensão, num hotel, num quarto isolado, sem que possa dizer que vive
num lar. Para que haja um lugar que possa ser chamado lar, deve haver algumas
condições, tais como:
1) AMOR
2) HARMONIA
3) PAZ
4) RELACIONAMENTO SAUDÁVEL 5) DIÁOLOGO
2.3. O PRIMEIRO LAR CRIADO POR DEUS
Era maravilhoso primeiro. Nele, antes da queda, havia
amor; havia paz, união, saúde, alegria, harmonia, felicidade e comunhão com
Deus. A vida não era de ociosidade, pois Deus colocou o homem no Jardim
"para o lavrar e guardar" e ser feliz (Gn 2.15). Mas o trabalho era
suave. Não havia desgaste físico e emocional, como acontece nos dias de hoje.
Havia trabalho mas em compensação não havia doenças, nem dor, nem tristeza nem
morte era um verdadeiro LAR.
2.4. A PRESENÇA DE DEUS NO PRIMEIRO LAR
Diariamente, "....Deus,... passeava no Jardim, pela
viração do dia...(Gn 3.8a). Era maravilhoso ouvir a voz de Deus diretamente de
sua boca, contemplando Sua face. Hoje, mais do que nunca, é necessidade vital a
presença de Deus nos lares cristãos.
2.5. A QUEDA E INTEFERÊNCIA DO
INIMIGO
O homem podia comer de todas as milhares de árvores que
havia no Jardim (inclusive da Árvore da Vida), exceto da "árvore da
ciência do bem e do mal" (Gn 3.2-3). Tentado pelo diabo, o casal caiu,
trazendo toda sorte de males para a família, inclusive a morte, que passou a
todos os homens (Rm 5.12). Atualmente, a história se repete. Por ouvir a voz do
"outro" , muitas famílias sofrem terrivelmente.
2.6. OS ATAQUES DO INIMIGO CONTRA À FAMÍLIA
Por ser de origem divina, o inimigo tem investido forte
contra as famílias de maneira implacável. As tentações aos pais de família,
principalmente na área do sexo e do mau relacionamento com os filhos tem sido
constante; os ataques aos filhos, lançando-os contra os pais; dos pais contra
os filhos; o sexo ilícito , o problema das drogas, da pornografia, de outros
vícios, do homossexualismo que tem proliferado dia após dia. Somente Deus para
guardar a família (Sl. 127)
2.7. A REDENÇÃO DA FAMÍLIA
Deus, que ama tanto a família, previu sua redenção ANTES
da fundação do mundo (1 Pe 1.19-20). A primeira pessoa a ser tentada foi a
mulher. E Deus ama tanto a mulher que prometeu a redenção da raça humana
através " da semente da mulher" (Gn 3.15). Na "plenitude dos
tempos, Jesus veio ao mundo, "nascido de mulher" (Gl 4.4.) para
redimir a humanidade.
3. JESUS E A FAMÍLIA
Nosso Senhor Jesus Cristo valorizou a família. Veio ao
mundo através de uma família. Além de pais, teve irmãos e irmãs (Mt 13.55-57).
Teve seu crescimento físico, social, intelectual e espiritual no seio da
família (Lc 2.52). No seu ministério, não costumava a hospedar-se em hotéis,
mas desfrutava da hospitalidade de um lar (Mt 8.14; Lc 10.38-42). Em muitos
milagres, demonstrou seu cuidado para com a família (Mt 8.14-15; Lc 7.12-16). Seu
primeiro milagre foi realizado numa festa de casamento (Jo 2.12). Ensinou-nos a
orar, chamando Deus de "Pai Nosso"(Mt 6.9). Enfatizou o quarto
mandamento, mandando honrar pai e mãe (Mt 15.3-6; Mc 7.10-13). Teve um trato
especial com as crianças, abençoando-as (Mc 10.13-16).
4. O RELACIONAMENTO FAMILIAR NA BÍBLIA
4.1. CONFLITOS NO LAR.
A bíblia nos mostra que os conflitos fazem parte da vida.
Jesus disse: "no mundo tereis aflições..."(Jo 16.33b). Ele previu os
problemas de relacionamento: "E assim os inimigos do homem os seus
familiares" (Ver Mt 10.34-37).Sabendo que a família tem origem divina e é
valorizada na Bíblia, precisamos entender e praticar o relacionamento cristão,
a fim de que o inimigo da família não nos leve à queda como no princípio.
4.2. CONVIVENDO COM OS CONFLITOS NA FAMÍLIA
4.2.1.RESPONSABILIDADE DOS PAIS
1) Ensinar a Palavra de
Deus aos filhos no lar (Dt 11.18-21);
2) Realizar o culto doméstico (Gn 12.5-7)
3) Ensinar o valor da Igreja (Hb 12.23; Ap 21.9);
4) Ensinar o valor da oração aos filhos;
5) Cuidar dos filhos, dando tempo para eles (l Tm 5.8). 6) Preparar os filhos para a vida (Lc 2.52);
7) Ser afetivo com os filhos (1 Pe 3.8;4.8);
8) Não provocar a ira aos filhos (Ef 6.4);
2) Realizar o culto doméstico (Gn 12.5-7)
3) Ensinar o valor da Igreja (Hb 12.23; Ap 21.9);
4) Ensinar o valor da oração aos filhos;
5) Cuidar dos filhos, dando tempo para eles (l Tm 5.8). 6) Preparar os filhos para a vida (Lc 2.52);
7) Ser afetivo com os filhos (1 Pe 3.8;4.8);
8) Não provocar a ira aos filhos (Ef 6.4);
Atenção
Pais:
Antes do presente deve estar presente na vida dos filhos e da família Praticando esses princípios ou orientações, os pais evitam ou amenizam os conflitos no lar.
4.2.2.ORIENTAÇÃO AOS FILHOS Antes do presente deve estar presente na vida dos filhos e da família Praticando esses princípios ou orientações, os pais evitam ou amenizam os conflitos no lar.
1) Os filhos devem
obedecer e honrar pai e mãe (mesmo que não sejam crentes), 2) Os filhos
devem ser sujeitos aos mais velhos (1 Pe 1.5a);
3) Os filhos são herança do Senhor (Sl 127.3);
4) Os jovens devem guardar a Palavra de Deus para não pecarem (Sl 119.9-11);
5) Os jovens devem ser sujeitos uns aos outros (evita briga entre irmãos) (1 Pe 5.5b);
6) Os jovens devem ser humildes (Deus resiste aos soberbos): 1 Pe 5.b; Deus exalta (1 Pe 5.6)
7) Os jovens devem lançar sobre o Senhor suas ansiedades (1 Pe 5.7; Sl 55.22; Sl 37.5); 8) Os jovens devem ser sóbrios (simples, modestos, não exagerados): 1 Pe 5.8a; A desobediência a esses princípios resulta em conflitos desnecessários, tornando-nos culpados diante de Deus.
3) Os filhos são herança do Senhor (Sl 127.3);
4) Os jovens devem guardar a Palavra de Deus para não pecarem (Sl 119.9-11);
5) Os jovens devem ser sujeitos uns aos outros (evita briga entre irmãos) (1 Pe 5.5b);
6) Os jovens devem ser humildes (Deus resiste aos soberbos): 1 Pe 5.b; Deus exalta (1 Pe 5.6)
7) Os jovens devem lançar sobre o Senhor suas ansiedades (1 Pe 5.7; Sl 55.22; Sl 37.5); 8) Os jovens devem ser sóbrios (simples, modestos, não exagerados): 1 Pe 5.8a; A desobediência a esses princípios resulta em conflitos desnecessários, tornando-nos culpados diante de Deus.
4.3. SUBMISSÃO À PALAVRA DE DEUS
Para viverem bem em família, os seus integrantes (pais e
filhos) precisam submeter-se à Palavra de Deus, como servos (Mt 20.25-28),
temer a Deus e andar nos seus caminhos ( Sl 128)
4.4. SUBMISSAO AO ESPÍRITO SANTO
Só a submissão ao Espírito Santo faz com que o crente
obedeça à Palavra de Deus. Os membros da família precisam demonstrar o Fruto do
Espírito em seu relacionamento , conforme Gl 5.22-23. Pastores ou membros da
igreja, filhos ou pais, esposos e esposas, todos sem exceção precisam viver
dando fruto do Espírito. No texto acima, temos a Fórmula do Bom Relacionamento
Cristão (BRC): BRC= f (A, G, P, L, B, B, F, M, T.) Os pais devem ser
companheiros dos filhos e não seus ditadores. Uma boa regra é ter FIRMEZA com
AMOR. Por outro lado, os filhos devem obedecer aos seus pais e honrá-los,
"pois é mandamento com promessa"; hoje, no meio da milenar rebelião
contra Deus, há filhos que não honram os pais. Isso satisfaz ao inimigo do lar.
É necessário muita oração, adoração a Deus no lar, para que os conflitos sejam
motivo de crescimento e maturidade e não de confrontos e contendas. O CULTO
DOMÉSTICO não elimina os conflitos, mas ajuda a enfrentá-los como cristãos e a
superá-los para a glória de Deus.
5. SARANDO AS FERIDAS NA FAMILIA
No relacionamento entre os membros da família, muitas
vezes surgem atritos e problemas, que deixam verdadeiras feridas na alma, mais
difíceis de sarar do que as feridas no corpo. Mas a Bíblia tem o tratamento
para elas.
Não adianta guardá-los. A Bíblia diz: "Não se ponha
o sol sobre a vossa ira..."(Ef 4.26).
5.2. O PODER DO PERDÃO.
É difícil, mas é indispensável para sarar as feridas
interiores. O pai precisa pedir perdão ao filho quando errar e o filho pedir
perdão ao pai, quando o ofender. Esse é o caminho para a vitória.
5.3. QUANDO SOMOS OFENDIDOS: PRECISAMOS PERDOAR.
É mais difícil, ainda, mas é o único caminho para ficar
livre dos aguilhões do ressentimento, da mágoa, do rancor é perdoando, quem ama
perdoa. Quem não perdoa paga um alto preço. A TENSÃO EMOCIONAL age como um
inimigo da saúde, provocando, dentre outras coisas: úlceras do estomago e
intestinos; pressão alta; colite; problemas no coração; distúrbios mentais;
doenças renais; dores de cabeça; diabetes; artrite e outras muitas. É preciso
perdoar os familiares (e até os inimigos). Mt 5.44. Não convém dar lugar à
"raiz de amargura" (Hb 12.15).
5.4. RESULTADOS DO PERDÃO
1) As feridas são
saradas. O perdão é um bálsamo, um refrigério para a alma; dá alívio e paz ao
coração.
2) O perdão verdadeiro libera o ofendido da mágoa. O ofensor fica com Deus (Perdão não é absolvição).
3) O perdão verdadeiro dá saúde à mente e ao corpo;
4) Deus é glorificado e o inimigo derrotado.
2) O perdão verdadeiro libera o ofendido da mágoa. O ofensor fica com Deus (Perdão não é absolvição).
3) O perdão verdadeiro dá saúde à mente e ao corpo;
4) Deus é glorificado e o inimigo derrotado.
CONCLUSÃO
É de suma importância valorizar a família, dando respeito
para ser respeitado também. Procura ser um pai amoroso, uma mãe dedicada, um
filho obediente, pois para sua família crescer em todos os aspectos:
financeiro, emocional, espiritual, é necessário que a presença da Trindade Pai,
Filho e Espírito Santo seja o centro do relacionamento de nossas famílias. É
importante que todos deem lugar à presença de Deus em suas vidas, vigiando em
todos os momentos para que o inimigo não encontre brecha para atuar entre eles.
Oração e jejum; leitura da bíblia diária; culto doméstico; a prática do Fruto
do Espírito, principalmente do amor, da longanimidade, da benignidade, da
bondade e da temperança, (Gálatas 5:22) são garantia certa contra
as desavenças e conflitos no lar. Que Deus nos abençoe que possamos colocar em
prática o que nos orienta a Sua Palavra para a família e o lar.
Pastor Marcos Prudente Esposa Jucilene Prudente
Ministério de Casais Unidos pelo Senhor
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